Morre o Homem, permanece a Esperança!

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Eduardo era daqueles que parecia que o conhecíamos desde criança. Parecia um parente distante nosso, daqueles que quando reencontrávamos trazia uma felicidade, um carisma e uma esperança raramente encontrada atualmente. Sua vida, sua disposição e sua coragem contagiavam todos a sua volta. Foi lhe dado o poder, e de tão especial que era, não se corrompeu, não se desconheceu. Seres humanos como ele nascem uma vez a cada ano bissexto. Herdou de seu avô um senso de humanidade que já não subsiste mais em uma sociedade corrupta como a nossa. Era de tal modo “humano” que não se conformava em ver seu “povo” sofrendo com injustiças e falta de dignidade. Tornou-se homem público seguindo a herança familiar e não se ateve apenas a ser mais um grande político de padrinhos fortes. Sonhou mais alto, sonhou em transformar o mundo, nem que fosse somente seu próprio mundo. Antes de partir, deixou uma mensagem de esperança, pediu, apelou para que o Brasil não desistisse do sonho de um país ainda mais belo. Foi enfático ao dizer que o Brasil ainda tem jeito. E mais do que um candidato, foi um Brasileiro. Daqueles em quem a gente se orgulha em dizer que conviveu ou que se sentiu abraçado, seja em forma de pessoa humana, seja em forma de homem público. Eduardo morreu de forma prematura e chocante não só para seus próximos, mas para o Brasil e o Mundo, que perdem um exemplo de ser humano de princípios e valores. Que Deus guarde a alma de um dos maiores Brasileiros de todos os tempos.

Adeus, Eduardo.
E muito obrigado por ter feito a diferença!
Sentiremos sua falta.