Amigos, amigos, “sacrifícios” a parte…

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Sacrifício, palavra feia não? Por que então, postar sobre um tema tão desagradável? A resposta é simples, é nele que nos encontramos com nós mesmos, é com ele que temos recompensas legítimas e é nos sacrificando que atingimos uma felicidade plena.

Em nossos tempos nos deparamos com dificuldades diariamente, precisamos abdicar, renunciar, sacrificar certas coisas em prol de outras. Por exemplo, sacrificamos nossa saúde trabalhando para receber recompensas financeiras, sacrificamos nosso tempo livre para buscar algo a mais em nossa carreira como status ou fama, sacrificamos nossa família e nossos relacionamentos para que possamos crescer e desenvolver nossa independência.

O interessante do sacrifício é que ele nos ensina a dar valor a tudo que temos e a zelar pela segurança. Aliás essa última está intimamente ligada ao sacrifício. Todo o sacrifício que a maioria das pessoas fazem é na verdade para que se sintam seguras em torno de algo. O sacrifício é na verdade uma inestimável fonte de ensinamentos e progressos. Mesmo sendo doloroso, mesmo sendo rejeitado, o sacrifício permanece em nossas vidas, por quê? Porque faz parte dela, assim como a felicidade e os momentos bons pelos quais passamos.

Nossa sociedade, regrada pelo capital, transformou-se numa neurose por segurança e afeto jamais vista. Sacrificamo-nos vivendo como bichos a fim de que permaneçamos seguros e amados.
Nada pode fugir ao nosso controle, caso contrário, nos desconhecemos perante situações que alguma mudança seja feita implicando em insegurança (o que é natural em mudanças).
As pessoas sofrem ainda mais por não entenderem o valor que o sacrifício tem na vida de cada um, esperneiam, gritam, fazem biquinho, contanto que não precisem se sacrificar. A verdade é que uma vida sem sacrifícios não merece ser vivida, pois o sacrifício é o que molda o ser humano e o torna ilimitado.